Hoje em dia é mais fácil se ter o que importa e importar-se com que o se tem.
Existe mais demanda do que se pode dar conta, há menos oferta aos que precisam e desperdício pelos quem muito possuem.
São tempos em que os preços são injustos pra quem vende, os custos são maiores pra quem constrói e o valores são perdidos pelos que consomem.
Tanto faz o lixo de quem nada ostenta como tanto faz o ouro por quem não o detém.
Há persistir os sintomas, chegará o dia em que tudo que for importante será tão urgente quanto aquilo que for prioritário.
Será quando o entulho de um futuro desconhecido poderá ser mais óbvio do que um abismo no horizonte imaginário.
Sabe-se que os fósseis de um passado longínquo são objetos de estudo dos meios de vida presente, tal qual possíveis serão para os viventes sob a era de aquário.
Era em que se espera o alcance da fraternidade universal, baseada na equação onde sejam sanadas as mazelas da humanidade de maneira equitativa a todos, com grandiosas oportunidades ao desenvolvimento intelectual e espiritual.
Sob tal "égide", que a intuição dos povos seja legitimada; coloque-se o conhecimento acima da razão; recupere-se as percepções diretas do coração; e que pela regência de Urano e seu rigor mundano, a eletricidade e a tecnologia façam prevalecer a potência aérea deste signo, favorecendo-nos com toda ciência e sapiência, até que ousemos chegar a um patamar autossustentável.
Et vallem me, Domine Tempore!
(O título, em latim)
PS: Não, não!
Não estou aqui profetizando o caos nem quero dar uma de Einstein ou Galileu. Quero apenas despejar um pouco de senso comum onde já se diz muito sobre um pouco de tudo, pois fala-se bastante sobre mais do mesmo, confunde-se o abstrato com o concreto, despreza-se o côncavo e abstém-se do convexo, o dito hoje se torna perdido amanhã, o lido agora é não mais que a balela do daqui a pouco.
Vão-se as palavras, sobram os pensamentos, ecoam os sentimentos...
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