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Páginas Escritas

Sementes de renovação: um tanto do querer

Corpo são, quando em mente sã. Sim, pois que vida é movimento. Todo movimento gera energia, Toda energia transpõe a inércia.

E o novo suplanta o já acostumado.

Não são rugas que envelhecem o corpo, Elas também degradam o rosto ao sorrir, Mas são velhas manias que tiram seu vigor.


Vale mais o riso largo pelo bem fazer, Que um choro preso pelo não foi feito, Organismo vivo, sadio e fértil quanto puder.

Vez que os malefícios querem-no assolar.

"Sai para lá coisa ruim!" - que já não disse? Embora sem sempre só as vontades bastem.

Nas "xis mil vezes" a fraqueza impera, Do fundo das entranhas há que se purgá-la.


Em vez disso, a qualquer ser vivente pode-se:

- o resfriado ver quando o corpo não chorar; - garganta arranhar por não se conter as aflições; - o estômago arder quando as raivas não sairem; - o diabetes interfeir quando a solidão corroer; - a flacidez invadir quando a insatisfação apertar; - a cabeça doer quando as dúvidas aumentarem; - coração fraquejar quando o algo bom  terminar; - alergia aparecer diante o perfeccionismo intolerável; - unha quebrar quando as defesas forem  ameaçadas; - peito apertar quando com orgulho tiver escravizado; - a pressão subir quando o medo aprisionar; - a neurose surgir quando a criança interna tiranizar; - e a febre esquentar quando a resistência sucumbir.


Eis que chegará a hora de escutar-se, de perceber-se,

de reciclar-se e de plantar sementes de renovação. Um tanto do querer: "fazer novas todas as coisas".

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