Eis o tão falado amor, que é esperança Eis o tão contrário a si, o mesmo amor. Eis o tão desejado amor, que é vida plena. Versos sinônimos, ditos e cantados, pois enquanto o amor não está, é a esperança que nos mantém de pé, que nos conforta à espera de uma vida mais amena. Vida insana que só é possível se bem viver com o coração espalhando amor, viver de forma intensa, até que a esperança nem mais seja presente, ante a brevidade da vida. Ao menos com esse puro sentimento que tanto desejamos, terá a esperança feito seu papel. Para aqueles momentos em que você acha algumas coisas ruins, que outras coisas não estão melhorando, Para quando você pensa que o que não está bom precisa melhorar, e o que está bom não se deixar estagnar. Em verdade, não sempre são as coisas que estão ruins, e sim o fato de que costumamos vê-las assim. Que se as coisas vão bem queremos ainda mais e mais. Nada é suficiente e do que se tem não se dá o devido valor. Vale aquela velha máxima:
- "O meu que é também seu, mas o que é seu não é exatamente nosso". Embora sejam as coisas como são, quando não lidamos bem com as palavras, nuvens cinzas podem pairar sobre nossas cabeças. Afinal as palavras têm força, ditas, faladas ou gritadas, seja da boca para fora, seja do coração para fora, produzem efeitos imediatos sobre os meios, os fins e os inteiros. Talvez as meias palavras. Também têm força as palavras ditas em silêncio, para dentro de nós mesmos, ou para fora, pronunciadas pela voz dos pensamentos. Palavras fortes, que os pensamentos dizem, falam e gritam, empregam o peso dos sentimentos, tal que a mente as profere e o coração as percebe. Mas também tem força as palavras ditas em silêncio, para dentro de nós mesmos, pronunciadas pela voz dos nossos pensamentos. São palavras fortes, que os pensamentos dizem, falam ou gritam, conforme o peso dos sentimentos, e que a mente as profere e o coração as guarda. Cedo ou tarde, tais palavras vão saindo pela boca,
libertando desejos aprisionados, emanando alegrias ou propagando tristezas, indubitavelmente. Cedo ou tarde, tais palavras poderão ser ditas,
libertando sentimentos aprisionados, emanando alegrias ou tristezas. Tanto que se costuma dizer que a boca fala daquilo que o coração está cheio. É por assim dizer: se você tivesse de comer suas palavras,
elas o alimentariam ou o envenenariam? Vale ou não meditar sobre isso!? Mais vale ainda usarmos a força das palavras, nos esforçando para o bem dizer e, nutrindo-se de amor aos quatro ventos, por melhores tempos, mais doces momentos. Assim sendo, melhor usarmos a força de palavras soltas ou até mesmo de palavras presas, desde que o valha, para a força do bem dizer, do bem querer...
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