Somos semente, fruto, toda esperança. Então nativivos. Nascemos.
Somos pureza, inocência, plena castidade. Depois crescemos. Pois brincamos.
Somos caras e bocas, menos pureza. E mais crescemos. Daí despontamos.
Somos corpo, hormônios, não tão castos. Ainda crescemos. Então adolescemos.
Somos dúvidas, vozes, pouco inocentes. Mais e mais crescemos. Já amadurecemos.
Somos convictos, desvios, mais fortes. Por aí aparentamos. Até emparelhamos.
Somos reprises, reformas, meros capazes. Vezes seguros. Nós caminhamos.
Somos prudência, proteção, carentes corpos. Múltiplas andanças. Nos desgastamos.
Somos latentes, conformismo, perdendo formas. Longos percalços. Ora envelhecemos.
Somos saudade, resiliência, perdas e ganhos. Grandes esforços. Eis que perecemos.
Somos poeira, herança, pobres almas. Eternas lembranças. Vivemos.
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