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Páginas Escritas

Infinitas linhas: tão lindo!

(novo soneto à Bela da Tarde)


Tarde é o vento pelas árvores

Verde, azul, silêncio e gorgeios

Folhas, sombras e passaredos

Num instante, o quadro me veio


E ela viaja nas aventuras deles

Entre a bela, o lobo e o vampiro

Correm teus firmes olhos neles

Páginas inteiras, tímido suspiro


Vento, estou aqui de passagem

Sedento, a esperar por outra vez

Acalento, apreciar bela imagem


Quero continuar, quem sabe...

Em mais livros, novos capítulos

Próxima saga, que nunca acabe


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