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Páginas Escritas

Existe um horizonte ao nosso alcance

E os dias passam. Assim como as noites. Seguimos em distanciamento controlado, por medidas de controle e precaução quanto a infecção deste potente vírus, que alastra em pandemia.


Diferente, desconhecido e sem precedentes neste século, a forma como o mundo inteiro está reagindo a este acontecimento. Os organismos internacionais estão agindo com vontade, orientando países ao redor do globo terrestre.


E cada nação, a seu modo, vem tratando a população mediante seus recursos de atendimento, de acordo com as medidas cabíveis, forçando as pessoas a evitar contatos diretos e aglomerações, causando uma redução drástica das atividades econômicas, sócio-culturais e até de rever o convívio familiar.


Ficar em casa é a nova "palavra de ordem", ou seja, de um modo geral, o ser humano foi colocado a diminuir o ritmo da convivência tida como normal, tendo de aderir a novos hábitos, em troca de contrair, contagiar e/ou se precaver diante desta potencial ameaça à saúde pública.


Muitas teorias improváveis já foram citadas, além das fake news de sempre, e o tempo todo surgem as especulações de como resolver a situação. Notícias diversas fazendo o cidadão comum a estar sempre atento ao que acontece.


Mas não podemos deixar de notar alguns aspectos deste cenário crítico, como a maneira de nos adaptarmos aos novos fatos, os meios que utilizamos para tocar a vida em frente, as rotinas reformuladas para nos manter no controle e no rumo das coisas, o modo de enfrentar a crise econômica que já atinge os negócios públicos e privados, e por aí vai...


A tecnologia, por exemplo, é por si só a grande responsável por nos amenizar impactos desse tal isolamento forçado.


Graças à internet banda larga nas casas podemos fazer quase tudo pela internet. Graças às redes sociais ficamos conectados com todo mundo e com mais finalidades. Graças aos aparelhos modernos por toda parte conseguimos fazer tudo mais rápido e melhor do que sempre imaginamos.


Não há como imaginarmos, nos dias de hoje, o que seria viver um longo período de afastamento involuntário, não fosse com toda essa tecnologia a nossa disposição.


Mas há como imaginarmos um horizonte ao nosso alcance, onde os costumes serão outros, os recursos remotos serão melhores, os objetivos serão revistos. Talvez seja este o começo de uma nova revolução, a revolução digital, que vai ditar o padrão de conduta da humanidade para um futuro não muito distante.

Não creio ser possível alguém negar os fatos.

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