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  • Evolução com a mente evoluída

    Um mundo, uma terra Um compasso, uma esfera Um universo, uma mente Um esquadro, uma evolução. Fontes de verdade explícita De que um dia o pensamento Venha a se impor sobre a ação Levando-nos ao êxtase do saber. Será esta nossa única herança Terá sido esta a nobre missão Crescer sem revelar o segredo Tomar esta como a melhor lição Esquecer que sentimos medo Recuperar toda a esperança. Vigiai os passos Ensinai os passos Regai as sementes Estimai seus irmãos. Em suma: construção! Com saúde, Com força, Com união.

  • Alguma coisa em você pede mais atenção

    São as coisas que mudam com tempo, ou o tempo que muda as coisas? As mudanças que vêm com os ventos, Ou os ventos da mudança vêm e vão? Perguntas que ninguém se importa. Mas as respostas, sim! Não importa onde você esteja. Mude-se! Pouco importa com quem esteja. Mude-se! Nada importa nem quem você seja. Mude-se! Você melhora a si e algo à sua volta também melhora. Novos fatos, melhores atos, atitudes que se renovam. Em muitos casos, os novos e os usados se transformam. Transportam-se, comportam-se, ou apenas, se completam. Células se unem, se fundem, evoluem. Por que você não? Seres e corpos vivos nascem, morrem, evoluem. Você não? Tudo que for vivo, animado ou não, fixo ou móvel, envelhece. Destes, há os que perecem, perenes ou não. Um e outro permanece. Há também os que se degradam, que não agradam, que definham-se. São as ações do tempo, em frações de tempo, infrações pelos tempos. Talvez seus contratempos, seus contra-argumentos, talvez definam-se. Queira ser como as formas que tomam o espaço. Espaço que as contorna. Queira ser como as coisas que mudam com o tempo. Tempo que as melhora. Queira ser como as folhas que viajam com o vento. Vento que as redobra. És a partícula divina, a parte indivisível da mais perfeita criação. Ser de infinitas células, fonte invisível de mais pura distinção. Organismo inteligente, quase indefectível em constante evolução. Tenha para si sua melhor porção, mas entregue ao mundo sua maior proporção. Afinal, há algo em você que merece mais atenção.

  • Ecos de uma mente na inquietude

    Pressionado e indeciso, quis fazer e fiz. Então me arrependi. Indeciso e pressionado, quis desfazer e desfiz. Agora decidido fico à espera de ficar rico. Não rico por dever, mas sim por objetivo. Objetivo de não dever. Querer ser melhor Querer fazer mais Apenas querer pouco Querer ter menos Melhor que perder. Tanta informação! Tanto que não se precisa. Tan tan tan batem na porta! Deve ser mais uma obrigação. Fear of missing out  Medo de ficar de fora  Do not disturbe me  Não me perturbem Refuse or resist  Recuse ou resista Pelo menos ainda não é o fim.

  • Os fatos pelo caminho da vida

    Dos fatos não há o que contradizer. De fato, não temos muito o que dizer. Mas há fatos que ocorrem pra nos dizer. E dizem! Fatos que mostram que há coisas na vida que merecem uma troca: . Um sorriso no lugar de lágrimas; . Um olhar infantil em vez da sisura adulta; . Uma mão no ombro em lugar de um murro nas costas. Fatos que nos fazem perceber que há tantas coisas na vida que precisam de mudança: . Como retirar a ignorância que corrompe aqueles que se julgam mais sábios, desclassificando conceitos alheios, pondo no lugar uma porção de humildade necessária que abra o apetite de aprender mais; . Ou enudecer todo e qualquer preconceito (a maior das injúrias individuais e coletivas) para vestir o manto da tolerância e cobrindo as partes dos que mais necessitam; . Ou ainda, destituir o desejo pela derrota alheia, incentivando a competição sadia,  onde a medalha de honra seja pelo mérito de quem disputá-la. Fatos que ocorrem pra nos dizer que há coisas na vida que melhoram, quando  atos e atitudes como esses são alterados: . Depois da insistência em dúzias de erros cometidos, o ato de fazer certo uma vez, traga dezenas de novos acertos; - O ato de olhar nosso espelho até notar que tanto nossas falhas quanto correções são o reflexo de nossas atitudes; - O ato de acreditar no potencial próprio até conseguirmos tornar nossa grama mais verde, sem precisar olhar o jardim do vizinho. Enfim... entre atos, fatos e mudanças,  melhor mesmo é pegar o rumo certo no  caminho da vida, seja ele reto ou sinuoso, longo ou curto, mas que é só de ida.

  • A vida não tem manual de instrução

    Sabe qual é o grande mistério da vida? É que só se aprende a viver, vivendo. E cada vida é única. Seria muito fácil se os erros da vida dos outros e os aprendizados pudessem ser transferidos de pessoa em pessoa. Acontece que errar faz parte da vida, só não erra quem nada faz. O grande problema de errar, é ver nos erros um fracasso de onde nenhuma lição se pode tirar. São os erros que cometemos que faz de cada um de nós pessoas singulares, cada um no seu universo. Os erros, que passamos a vida tentando corrigir sem nunca parar para pensar, são fontes de aprendizado. Devemos aprender com eles e saber como acertar da próxima vez. O tempo não para. A vida não volta atrás. E vamos continuar errando. Só não podemos nos dar ao luxo de cometer sempre os mesmos erros. Há muitas maneiras diferentes de errar, e cada uma nos traz uma lição. A vida não vem com um manual e se pudéssemos escrever um verdadeiro guia de instruções no fim da vida, não serviria para ninguém além de nós mesmos. Todos somos diferentes. No entanto, quando olhamos para trás e vemos onde pisamos, podemos escolher melhor o caminho na direção do futuro.

  • As Estações da Vida

    Sucesso é um esforço constante. Os obstáculos sempre vão aparecer, para desanimar os fracos e não merecedores do sucesso. São as adversidades que dão sentido à existência. Acaso a semente reclama das pedras que encontra pela frente? Se a vida é um só caminhar, não importando se é reto, curvo ou enrugado. Sempre há um sentido. Ela, simplesmente, aumenta o esforço e, se a pedra tem uma fenda, por ali atravessará suas raízes. Se não tiver fendas, e não puder rompê-la, vai contorná-la e alcançar seus objetivos. Os rios reclamam diante das montanhas ou dos penhascos? Simplesmente, seguem seu caminho, entre curvas e quedas, sempre em direção ao mar. E as ervas daninhas, que não precisam ser plantadas? Elas existem por si. As boas sementes, essas sim, têm que ser plantadas na Primavera e cuidadas no Verão, quando nascem, para que frutifiquem no Outono. As ervas daninhas são danadas! Alimentam-se dos bons esforços do que trabalham. Observe ao redor e verás quantas sugam suas energias. O Verão é a época de cuidar da plantação com esforço diário. A Primavera é a estação da criação, das oportunidades. O Outono é o tempo da colheita, do usufruto dos resultados. O Inverno é o momento do sofrer ou da buscar por novas oportunidades. Quando a planta nasce, os ataques vêm de todos os lados. É quando a natureza age para selecionar as fortes, que garantirão os frutos na estação própria. Quando estiver sendo atacado, entenda como um caminho natural para que te mostres forte. As ervas daninhas colocam dúvidas onde há confiança, suspeitas sobre as verdades, impaciência onde há paciência, e onde há esforço lançam sementes da protelação, da procrastinação, da preocupação. O objetivo das ervas daninhas é levá-lo à derrota. No Verão da vida, invista suas horas ociosas no autodesenvolvimento, em planejar mais, em ler mais, em investir mais em projetos proveitosos. Pense em objetivos respeitáveis, use seus talentos em ocupações dignas, afeiçoe-se a alguém digno, reserve maior respeito a si mesmo. Sua autoimagem determina sua qualidade de vida. O Inverno pode chegar em pleno Verão, enquanto cultivamos e cuidamos do que plantamos, ou na Primavera, em meio às oportunidades. E a estação das oportunidades nos será tirada, se não reagirmos rápido. O Inverno pode se abater sobre nós também em plena estação da colheita e querer acabar com nosso Outono, deixando-nos com resultados de pouco valor. O Inverno sempre virá. Não apenas a estação climática, mas aquela estação da vida, caracterizada pelo desespero, solidão, decepção ou tragédia. Nossas súplicas não são atendidas, nossos filhos deixam-nos aturdidos, a competição nos ameaça ou alguém vem se aproveitar de nós. Uma coisa é certa: o Inverno vem para todos. Para os preparados e os despreparados. Para quem está preparado, que plantou, cuidou e colheu, o Inverno pode se transformar numa estação de oportunidade: para leitura, planejamento, juntar forças, usufruir do abrigo confortável, de satisfação e compartilhamento, de gratidão e de repartir as dádivas. O Inverno é, para os preparados, a oportunidade de descanso, mas não um descanso excessivo; de desfrutar dos frutos, mas não da gula; de conversas amenas, mas não de futilidades; de gratidão, mas não de complacência; de orgulhar-se, mas não de enaltecer as vaidades. The Seasons of Life (Texto-análise do Livro de Jim Rohn)

  • A Magia das Palavras

    Somos feiticeiros com poder nas mãos, no olhar e nas palavras. Nossas mãos podem trazer acalento ou agressão. Nosso olhar pode iludir ou encantar. Nossas palavras podem ser o elixir da cura ou a semente da discórdia. As palavras são, portanto, o principal ingrediente desse caldeirão mágico. Através do que é dito ou escrito podemos convidar os povos a dançar, semear a alegria e a esperança ou podemos construir muros, espalhar ódio e medo. Este sim é um legítimo poder e ele é todo nosso. Assim, cada manifestação se torna um ato de magia e define qual tipo de feiticeiro escolhemos ser. Desde tempos remotos ensinam-se que as palavras têm poder. Toda palavra traz em si uma ideia. Tantas são as culturas e ideologias que promulgam as valiosas lições sobre o cuidado que se deve ter com a palavra. Tem aquela estória de um professor que,  para corrigir a atitude um aluno que difamou o colega, pediu que escrevesse a ofensa num pedaço de papel, depois que rasgasse em muitos pedaços e os soltasse no páteo assolado por uma  ventania. Em seguida ordenou que o aluno recolhesse os pedaços pra juntá-los e rever a ofensa feita. Tendo respondido o aluno que isso seria impossível, pois já não conseguia ver  para onde foram os pedaços espalhados e perdidos ao vento, o professor deu-lhe a conclusão: assim acontece com nossas palavras, que depois de ditas já não mais nos pertencem nem sabemos mais ao certo qual o seu destino. De tal analogia, algumas poções de ensinamento: – Devemos prestar mais atenção no que temos a dizer/falar e escutar todos os lados envolvidos. Em toda discórdia há no mínimo duas versões, além da verdade! – Ponderar quais sentimentos nos movem: ódio, ciúme, vingança, inveja ou bondade, amor, paz, ternura... – Cuidar para não travestir o desejo de vingança com as vestes da justiça. Não raro, sob a falsa e pretensa alegação do ato nobre, oculta-se a sinceridade, dando-se vazão a sentimentos densos e sombrios. – Sejamos claros e objetivos em nossas palavras. Não é não; sim é sim! Melhor expor o raciocínio serenamente e respeitar o entendimento alheio. Fazer com que nossos corações nunca esqueçam que a boa semente não se perde e, no momento oportuno, germinará. – As mais sábias palavras despencam no abismo se não forem o espelho das atitudes de quem as disse. – Usemos a honestidade do verbo sem  finjir afeição, lembrando que o amor comum é a força mais poderosa que existe. O amor é a matéria-prima dos milagres e a palavra bemdita dá direção aos cegos, leva verdade aos surdos e mostra clareza aos mudos. – A sabedoria empresta cores à filosofia das mais diversas tradições. Reconhecer a árvore através de seus frutos como um belo quadro desenhado com as melhores tintas. Somos como a árvore, cujos  frutos são nossas palavras (e atitudes). – Desistamos de envenenar a humanidade com falsas e maldosas palavras. Mais valoroso é alimentar o mundo com pitadas de bons gestos até fazermos juntos uma ceia farta de virtudes. E vale deixar uma mensagem final: – "Você se define a cada ato e a cada palavra". (Inspirado no texto de http://yoskhaz.com)

  • Pausa para um café

    Dia de semana normal, de trabalho. Foi bem no meio de uma tarde dessas qualquer, que apertei o pause, também conhecido como tecla pausa. Fechei a tampa do meu note, o notebook, meu parceiro velho de guerra, e dei uma escapada pra tomar um café. Café que também significa break, pausa, momento de arejar as ideias. Saindo tem uma praça, que nela um trecho de caminho se passa. Tem bancos, folhas e sombras de árvore. Lá perto, canteiros feitos com régua, de tão certos e retos, separando a avenida. Quase como dizer que seria passear no bosque. Mas que bosque? Acolá tem é muito poste! Ora, deixando de lado todo zelo e vamos embora para este tal de coffee break. Café pra mim não é bebida, é remédio, coisa boa que me faz bem pra saúde. De manhã me desperta, de tarde me acerta e de noite me conserta. Pois é, se quiser ganhar um like, só me chama e faz um café. Seguindo a pista, caminhando passei do ponto. Dei meia volta, atravessei e cheguei na venda, melhor dizendo, na cafeteria. Se fosse lugar de venda ia comprar pão e sonho. Mas cafeteria, não! Lá produz o mais puro aroma da leveza, que tem o café torrado e moído. Lugar bom é esse que basta chegar na mesa e já vem logo a "dona moça", com elegância e gentileza, bloquinho e caneta, sorriso e batom vermelho. Vencido o percurso, vem o momento de deleite: provar do café expresso puro, sem doce nem leite. Xícara na mão, o gole quente desce, os minutos já não correm mais depressa. Olhos vagos, sem fixar um pensamento, viajam nas paredes e teto. Só o que eu via eram os lustres, brancos, flashes, palavras soltas, voláteis, que podiam ou não me fazer expressar sentimento. Nada muito extenso ou complicado. Mais valia o gosto do meu café de tarde, na Vila de uma Olímpia não muito distante do meu pertencimento. Terminou. Fui embora. Restou-me a lembrança do momento, como tantos outros, em que um café solitário me transporta a lugares por onde vou sem nem sair do lugar. Instantes desses a gente sabe que passa rápido, mas se for pra fazer o que gosta, pouco ou muito, não importa. Agora... se tiver meia-dúzia de palavras aleatórias, quem sabe um dia elas não vão parar numa prosa!

  • Lágrimas

    Em vias de chorar Não as segure Há que deixá-las cair Sem conter o pranto Em vez de secá-las Talvez lhe cure Queira deixá-las fluir Caso tiveres só Em teu canto. Ainda que, só não esteja Faça deixar Que encontrem Um ombro amigo Enxugando-as, Em ligeiro abrigo. Provocadas por dor Tristeza, luto, angústia Entre soluços, atritos Caindo espremidas Ainda que venham Entre cortes ou gritos Rasos pingos salgados De amargadas feridas. Quem não as derrama Está sob pressão Envenena-se do teor Quem as demonstra Sobra em alegria Envereda-se em fervor. Por elas, olhos úmidos Ou inundados, os dois Fechados, tristonhos Vulneráveis, refeitos Frios, consternados Hão de tornar-se, pois Transbordos de rios Em desejos e sonhos.

  • Pessoa superficial x mundo virtual

    Tomando por base uma definição informal, o bom senso preconiza que a pessoa deva ser sábia ao fazer suas escolhas, isto é, apelar para o "bom e velho" bom senso sempre que for tomar decisões. E como fui convidado a refletir sobre pessoas superficiais, venho lançar um holofote sobre a falta do bom senso, em se tratando da vasta exposição a que nos submetemos no ambiente hostil da internet. Agir com o bom senso, via de regra, pode ser algo inerente ao caráter. Também pode ser de acordo com as circunstâncias. Chega a ser algo subjetivo, que uns diriam que pouco importa, outros digam quando faz falta e os demais se esforcem em praticá-lo. Reconheço que falando assim pode soar com arrogância, presunção, generalização. Afinal, dissertar sobre o bom senso é o mesmo que tentar qualificar a moral e a ética - valores individuais que geralmente são vistos no âmbito coletivo. Por isso deve haver um certo grau de zelo em tais colocações. Entretanto, é proposital a maneira como fiz com que coubesse relação com o título desta reflexão. Neste mundo virtual, remoto e ultraconectado em que vivemos ultimamente, é importante vigiarmos cada passo, cada post, cada texto que fazemos, pois além expostos, ficamos sob o risco agir de forma superficial, sem o cuidado de mostrar essência e honestidade. Quem nunca se passou por superficial e nem percebeu, seja por atitude intencional, inocente ou inconsciente? Chega a ser difícil dar resposta imediata a esta pergunta porque requer uma autocrítica. Avaliar se atingiu a índole, a personalidade, a imagem alheia. Se alguém, sob efeitos da falta do bom senso, trouxer prejuízos a um ou mais indivíduos, cabe a ele próprio se preocupar em buscar meios de reparação. Como se diz no popular, todo mundo tem de olhar para o próprio umbigo, fazer uso da autocrítica. E ainda, para ajudar no raciocínio, vale questionar: o que é mais custoso, lidar com o lado superficial das pessoas no mundo virtual ou no cotidiano do mundo real? Em ambos casos, há um modo comum de se agir, que é o "deixar rolar", ignorar e seguir adiante. São superficiais as pessoas que acreditam no "gratuito". E não é por ser gratuito que não tem valor. Independente de mundo virtual, real/físico, o melhor é agir com cautela para não faltar com o bom senso, correndo o risco de ser ignorado por ter sido uma pessoa superficial.

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