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  • Vida que imita a arte que inspira a vida

    (Cartazes do filme/série "Os 12 Macacos" e da série "Fear The Walking Dead") A realidade se converte em ficção e a ficção se transforma em realidade. Começando com esses dizeres, que fazem menção aos ilustres Oscar Wilde e Aristóteles) venho aqui na intenção de traçar um paralelo com os fatos decorrentes do cotidiano pandêmico em que vivemos. Por ser fã de filmes/séries de ficção-cientifica - especificamente do segmento "apocalipse zumbi", no qual a humanidade é condenada por alguma praga viral, tenha sido ela causa em más experiências laboratoriais, devido a acidente genético e até por invasão alienígena - é que me vem na ideia fazer essa analogia. Em geral, o roteiro é o mesmo: um agente com alto poder de contágio passa a ser inimigo mortal da espécie humana, cuja origem nem sempre é revelada. Em pouco tempo esse inimigo invisível vai se alastrando em velocidade incontrolável, atingindo populações de forma generalizada, causando colapso nos sistemas, provocando alarmes e notícias sem critério de alcance. A partir daí os episódios seguem com traumáticas tentativas de contenção do contágio, desmedidas disputas de poder, além de corrida por uma cura em massa, tida quase como utópica. Com o avanço das dificuldades de controle e alto número de vidas ceifadas, ocorre o ponto de virada no enredo. A maior ameaça passa a ser os humanos ainda não infectados, que se tornam potenciais aldversários, tanto pelo descaso ao perigo real e imediato, quanto pela guerra particular que começam a travar entre grupos, formando tribos rivais em luta por interesses próprios. Uns entram em surto psicótico, tentando contra suas vidas, dos outros e por ai vai... Algum exagero talvez eu esteja cometendo ao comparar essa "guerra" com festas clandestinas, aglomerações diversas, discussões políticas, notícias falsas, etc. Porém, não vou deixar de anotar um aspecto comum com o roteiro ficcional, que não costuma trazer final feliz. Ao menos há cenas finais que mostram cenários de devastação com possivel chance de reconstrução pelos sobreviventes. E já que está cada vez mais down no low e no high-society, bem que um novo capítulo poderia ser escrito contando com ajuda vinda do espaço. "- Alô, alô Marciano! - Aqui quem fala é da Terra..."

  • Imagem, paisagem e soneto

    (Poesia de imagem-paisagem) Luz da lua, noite Passos lentos a dois Vastas plumas de algodão Negras folhas aos ventos vãos Tortos lábios pulsando juntos Braços presos em versos livres Olhos flexando alvos em comum Dois corpos formam-se um Claros fluidos a pleno bel-prazer Mera pintura, feito cena de amor Terra nua, frutos, sussurros, cor Vou te prensar a meus pulmões Venha me tocar, vem se debruçar Soltar teus pés no ar, vem flutuar

  • A dor como força motriz

    Dor Que sentimos Sem nunca querer. Dor Por perda, castigo, angústia De ferida, moléstia, perecer. Dor Que aprendemos a suportar Sem ninguém ter de ensinar. Dor Se física, podemos remediar Se sentimental, remédio não há. -- Dor Que uma hora vai passar Fato, que nada adianta reclamar. Dor De conciência, leve ou pesada Seja por pensar, por não pesar. Dor Ingrata pelo ato em si, e avança Tanto que até n'alma alcança. Dor Do mundo que tem pressa De todos os que têm pressa. -- Dor Do medo de perdermos tempo De ficarmos sem tempo a perder. Dor Por correr do tempo, com o tempo Contra o tempo, pelo tempo correr. Dor Da hora que não passa, que passa. Pela vontade que cobra. Dor No corpo que corre, que não corre. No desejo que sobra. -- Dor Pela mente que sofre Pelo corpo dormente. Dor Cabeça não pensa, corpo padece. O corpo não mente. A mente sim. Dor "Mens sana in corpore sano". O corpo se cansa. A mente não. Dor Sem deixar dizer dela, a paixão Que não finda nem com amor. -- Contudo, o viver tem sabor, Até na espera. Por vezes, com amargor, A luta supera. Curar-se de toda dor, Quem nos dera. Suportar qualquer dor, Uma quimera. Aprender com a dor, Ah... quem pudera!

  • Tente dizer ao seu coração

    (coração e suas razões) Tente dizer ao seu coração que não seja duro, pois que nada dura. Tente dizer ao seu coração que se você não muda, ainda assim tudo muda. Tente dizer ao seu coração que o mundo você não vai mudar, e sim o mundo pode lhe mudar. Tente dizer ao seu coração que o mundo não gira a seu redor, você é quem precisa ser melhor. Tente dizer ao seu coração que retire qualquer mudez, e esteja aberto a qualquer mudança. Tente dizer ao seu coração que diferente do que se pensa, é possível resistir à descrença. Tente dizer ao seu coração pra não insistir em buscar sentido, sua busca é que deve fazer sentido. Tente dizer ao seu coração que se não houver motivo pra fazer, que haja motivo no que você fizer. Tente dizer ao seu coração pra ser feliz com as coisas simples, pois é onde está o tesouro dos humildes. Tente dizer ao seu coração que tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Tente dizer ao seu coração pra não ter medo de abrir caminho, na dúvida, você não estará sozinho. Por fim... Tente dizer ao seu coração que ninguém governa seus atos, você é quem responde por eles.

  • A sete chaves, uma fórmula...

    "o místico número sete" São sete os pecados capitais. São sete as cores do arco-íris. Sete virtudes, sete sacramentos. Sete dias... e Deus criou Seu Reino. De tantos "sete" podemos suscitar! Dos sete aos sete, tudo se revelará. Tem a mística em que tudo se guarda, a sete chaves, no mágico universo. Que quereis dizer este velho dito? Que talvez algo intocável exista? Ou que tocável possa existir, desde que das tais sete chaves se tenha posse? Em cada chave, uma tranca. Em cada tranca, um segredo.Em cada segredo, um saber oculto. Saberes ocultos, verdades invioláveis. De que pode valer uma certeza tão irretocável, se não houver a possível quebra da fechadura que a guarde? Do que adiantaria dissolver o metal ferroso, se não fosse para criar a chave que trancasse o metal valioso? A que serviria o tesouro posto em baú nobre, se não fosse para comprar um servo fiel que o protegesse? Uma vez foi dito que nem tudo é inviolável, que nem tudo é inquebrável, que nem tudo é apropriável. Provável é que exista uma chave mestra! Não a legítima “Chave Mestra”, intangível e mantenedora de todo o segredo universal. Mas a chave mestra, a chave das chaves. Aquela que o sábio guarda para o fecundo instante de abrir frestas, cavas e fendas do viver. Irônico e contraditório é tecer algo sobre a chave das chaves, tendo começado a tocar em “sete chaves”. Icônico e mandatório também é dissertar sobre o místico “número sete”, sem ao menos haver propósito mais elevado. Propósito mais elevado, talvez, apenas um: a imortalidade, cuja fórmula está guardada sim, a sete chaves. Ao alcance desta, tão somente há o Supremo Criador, a quem pertence a legítima Chave Mestra. Publicado originalmente no blog Escritor Brasileiro

  • Vivendo Versos - O Livro

    (Destaque da Imagem de Capa) Livro de poesia autoral, contendo uma abordagem de narrativa, com pequenas histórias envolvendo personagens e enredos. A cada capítulo uma temática sobre romantismo, inspiração poética, relacionamentos amorosos entre outras, em forma de poemas com ritmo e melodia, além de poemas de autorreflexão. ​ Os poemas contidos neste livro permitem dar vida a personagens reais e imaginários, determinam caracterizações, enredos com passagens momentâneas e outras variações de gênero. Quando se lê poemas, sejam eles avulsos, em livros de poesia, antologias ou qualquer outro formato de escrita, sabe-se que não costuma ser esperado um sentido narrativo; algo do tipo começo, meio e fim. Pode-se ler silenciosamente ou em voz alta, com pronúncia e ritmo ou com interpretação, por leitura corrida ou com musicalidade. Esta é a mística da poesia, em que o sentido torna-se algo subjetivo e, muitas vezes, lírico. Poesia não pressupõe o uso de significados, sentimentos, sensações explicáveis. O que vale é sentir o poema, vivenciar a poesia. E nesta obra você vai experimentar algo mais. Venha fazer parte desta viagem literária. Seu espaço está reservado! Será um prazer ter sua agradável companhia, vivendo versos, contando histórias... Afinal... os versos estão vivos! Neto José Sou um aficionado por poesia, apreciador da literatura em qualquer gênero. Escrevo poemas, contos, prosa poética e crônica, mas me permito transitar por diversos estilos literários. Este é o convite para você fazer parte desta história. Compra já o seu exemplar! Acesso à Loja Virtual

  • Um estranho chamado tempo

    ||★|| O tempo pode ser o termômetro de nossas escolhas. É herói e vilão! Óh velho tempo, dono de nosso momento... Crescemos pensando que o tempo é companheiro distante, que vai demorar a nos encontrar, mas ele é um estranho que nunca conheceremos. Ele está aqui e agora. Nós o perseguimos, ele teima em escapar. Nós o pegamos, ele nos faz perecer. Ele pode passar e nos dar a sensação de ficamos cada dia melhor. Ele pode passar e nos dar sensação de algo que ficou pior. As curvas que o tempo faz são longas e cansativas, que chega a ser insuportável para nossas almas frágeis. Outras vezes é tão breve com um estalar de dedos. O que há para fazer, a não ser carregar no coração e na mente a certeza de ter feito escolhas que se podia suportar? Isso nos dá força para esperar a próxima curva do tempo. Virar-se e encarar o estranho! ||★||

  • Fábula da formiga e da cigarra

    Atemporal, esta fábula já foi contada de inúmeras formas. Aqui, uma tradução livre da versão poema de La Fontaine). Tendo a cigarra em cantigas, Passado a cantar pelo verão, Achou-se agora em penúria, Chegada a rigorosa estação. Não lhe restando migalhas Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga, Que morava perto dela. Rogou que lhe emprestasse, Pois tinha ela riqueza e brilho, Algum grão com que manter-se, Até quando voltar o aceso estio. - "Amiga", diz a cigarra, - "Prometo, à fé de animal, Pagar-vos antes de agosto Com os juros e o principal." Formiga não pede nem dá, Trabalha duro, por isso junta. - "No verão, em que lidavas?" À cigarra pedinte ela pergunta. - "Eu cantava noite e dia, aproveitava a toda a hora." - "Oh! bravo!", torna a formiga. - "Cantavas? Pois dance. agora!" --- Guardadas as devidas proporções, seja por fábula, seja característica de vida, tanto a cigarra quanto a formiga trazem uma metáfora sobre a natureza humana. --- A cigarra é reconhecida logo pelo seu zumbido (canto), que é próprio do instinto de sobrevivência. Canta para os males espantar, canta para acasalar, canta para anunciar mudanças, canta para alegrar, canta para entristecer. Biologicamante falando, a cigarra é uma espécie de metamorfose incompleta, isto é, não chega a seu melhor estado de transformação. Ainda assim, cumpre sua missão. Cada indivíduo cigarra possui em seu canto uma identidade própria, no qual entre si faz diferenciar o macho da fêmea, além de conter lá seus modos de atração. Do nascer ao casulo, do casulo ao hospedeiro, do hospedeiro-casa ao crescer das asas, cumpre a vida de dores, riscos e as buscas pela tão esperada alegria do próximo verão. --- A formiga é de pronto reconhecida pela força no trabalho incansável e pela persistência na jornada. Viver em sociedade, construindo, estocando e compartilhando resultados de trabalho com seus semelhantes é um ponto forte. Na mesma medida em que há pontos fracos: se dividem em castas, as operárias morrem para salvar as superiores, se uma for contaminada, poderá comprometer toda uma colônia. Guerreira por natureza, quando se vê solitária, não esmorece. Carrega um peso maior que seu próprio corpo, mas abe que ao findar a jornada, em recompensa pelo esforço, foco e consistência, terá alimento e suprirá as necessidades. É com uma grande folha sobre as costas que vai seguindo sua luta, podendo usá-la para se proteger do sol, para se cobrir na chuva ou usá-la para se projetar no vento.

  • Asas e atitudes: ambas servem para voar

    Uma borboleta na água... Por Cristiane Mazará Graduada em Turismo e pós-graduada em Marketing, Consultora em Feng Shui desde 2011, palestrante, além de atuar em tratamentos como Aromaterapeuta. Hoje eu vi uma borboleta cair na água. Minha vontade foi sair correndo para tirá-la de lá, mas não podia naquele momento, pois eu tinha que terminar o que estava fazendo. Quando terminei, olhei pra ela e senti novamente o impulso de ajudá-la. Então a tirei da água. Alguns minutos depois lá estava ela de novo, na água. Pensei que talvez para ela esse processo fosse importante e tive novamente o impulso de tirá-la de lá. Porém dessa vez ela se debateu, se agarrou à borda da piscina e mesmo assim eu a tirei da água outra vez. Fiquei de olho, esperando que ela voasse, mas ela não voou. Isso me fez perceber que por mais que achemos que somos capazes de salvar o outro ou qualquer criatura neste planeta, o único impulso que devemos ter é de estender as mãos. No entanto, cabe ao outro aceitar ou não e alçar seu próprio voo. A nós nos cabe aceitação e focar em nosso próprio aprimoramento enquanto Ser, e da mesma forma, quando alguém nos estender as mãos é nossa escolha aceitar ou não, conforme nosso entendimento do que é melhor para nós, mesmo que pelo olhar do outro, nossas atitudes pareçam incoerentes, afinal o que nos torna únicos é nosso próprio aprendizado. Compreendi que não estamos aqui para salvar o outro, somente a nós mesmos. Ainda assim, não devemos deixar de estender as mãos, praticando a compaixão, empatia e amor. Quanto a abençoada borboleta, ela caiu pela terceira vez na água e então eu compreendi realmente que era ali que ela deveria ficar, porque mesmo tendo a oportunidade de voar era assim que tinha que ser. E ainda pensei que talvez ela estivesse se sacrificando para me ensinar algo, ou talvez não. Preferi naquele momento não buscar uma Salvadora que se sacrifique por mim, sendo filha de um Poder Divino, posso alçar meus próprios voos, de acordo com o entendimento que tenho até aqui e o poder de escolha. Portanto, me cabe salvar a mim mesma, através dos meus erros e acertos e do que me proponho fazer a cada dia. Instagram: AnisEstreladoAromas (Perfil de Cristiane Mazará)

  • Sangue, suor e lágrima

    Voltar a atenção pra tudo aquilo que nos aflige, é feito pauleira na moleira! Vou abrindo logo a reflexão dessa maneira pra dizer, de forma bem direta, que tem dia que a gente só sai da cama pra levar bofetada. Toma de cá sem pedir, toma de lá sem esperar, que nem dá pra evitar nem dá pra desviar. E assim, direto ao ponto mesmo, porque se num dia a brisa é leve, noutro é topada nos dedo e rasgo na pele. Quem nos dera viver dessa brisa que é gíria da loucura! Provar do gosto azedo-doce da nata de glórias; lamber os beiço com o salgado-amargo de mágoas; cheirar o aroma verde-queimado de cerca aparente; escorregar as mãos em água de chuveiro quente... Tudo, tudo sem medo e sem culpa. Se existe um corpo, este sangra; Se existe um labor, tem de suar; Se existe um temor, pode ter choro. Porque de verdade, nosso sustento é feito na labuta, é forjado nos pingo de sangue, suor e lágrima. E até perito nós já somos. De tanto ver escorrer esses líquido que sai de tudo que é jeito. Quem nunca parou pra destilar seu veneno resultante da dor cotidiana, ou deve estar constipado, com as veias secas, ou por falta de brio, ou em estado de torpor, ou ainda, se escorar nos muro de vento leste-oeste. Mas não tem nada não! Se eclamar não resolve, então bora arregaçar as manga e pegar no batente todo dia. Senão o pau tora nas costa do caboclo e num tem Cristo que vá lhe salvar.

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