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  • Limpeza no estilo de vida provoca felicidade

    Que tal cuidar em fazer uma limpeza no estilo de vida? Isto traz felicidade! 1) Sim, é possível descartar coisas inúteis, livrar-se das coisas desnecessárias; 2) Quando se descarta algo, ganha-se mais do que se perde, não só espaço, mas também liberdade; 3) Precisamos nos separar das coisas, perder o medo da solidão e deixar de morar no passado; 4) Saber diferenciar o que queremos e o que precisamos, assim será mais fácil praticar a limpeza; 5) Nem tudo que temos ocupa lugar em nossa mente; sempre há coisas que não nos faz falta; 6) Deixando o espaço “vazio” ficar realmente vazio, o que é supérfluo dará lugar ao que é útil; 7) Dizer adeus a quem costumávamos ser e abraçar a quem pretendemos nos transformar. O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajuda muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado Fé, com abundante combustível chamado Paciência. A prática do "menos coisas, mais felicidade". “A felicidade é interior, não exterior; portanto, não depende do que temos, mas do que somos“. “A felicidade me agradece pelo que tenho e não pelo quero muito ou pelo que não tenho“. “A riqueza consiste muito mais no prazer de ser do que na posse“. "No fim, a felicidade é um estado de espírito."

  • Três minutos e o poder da pausa

    Uma pausa de 90 segundos Nenhuma novidade dizer que o mundo moderno quase nos consome. Também nada de novo admitir que o tempo parece a cada dia, cada mês e a cada ano, passar mais rápido. Mais e mais, todos nós temos muito o que fazer durante o dia. Temos mil quilos de coisas para cuidar e zilhões de bit/bytes de informações para consumir. Sem distinção idade nem condição sócio-econômica, idosos, adultos e crianças  estão sempre muito ocupadas. E o ser humano, com tanta pressão imposta pela demanda do mundo, que é preciso fazer  uma pausa para suportar essa toda carga na vida diária. Outra pausa de 90 segundos Toda vez que fazemos a pausa para a refeição, uma água, um café, um cigarro, um ar fresco, um cochilo - não importa - são esses os poucos minutos que usamos para refrescar a mente e desacelerar os pensamentos. Pois bem. Que tal usar um minuto e meio destes intervalos e fazer pausas regulares, ao longo do dia? Isso mesmo! Quebrando em duas vezes de 90 segundos ou apenas em uma de 3 minutos e o poder da pausa será estabelecido em nossa rotina! Já foi provado que isto é altamente benéfico para a saúde do corpo e da mente. Então, por que não praticar? Pausar por 90 segundos significa desenvolver a habilidade de levar os  pensamentos soltos para dentro de si e se conectar com a paz que reside lá no fundo de cada indivíduo. Isso pode ser descrito como “Centrar o Eu”, voltar para o centro do ser, de se perceber quem realmente é, de se reconhecer como um ser eterno e de luz. Essa conexão imediatamente se reflete no padrão de pensar e no comportamento interior. A mente se acalma e o coração é preenchido com sentimentos espontâneos. O intelecto se conecta com a Fonte do Ser e recebe a extraordinária Força Suprema. Tão somente 3 minutos de pausa Mesmo que uma só pessoa tenha aprendido a lidar com as coisas de uma forma positiva, isto fará uma grande diferença. O peso do mundo vem a todos por causa do acúmulo de tantos pensamentos e ações negativas, vezes desnecessárias. A única forma de mudar isso é através do poder da positividade. Poder que nos capacita a trazer a mudança, primeiro no  ambiente particular/moradia, depois no local de trabalho, em seguida no seio familiar. Poder que se espalhará e, inevitavelmente, mudará toda uma sociedade. Todo poder que se origina por três minutos de pausa. Vamos experimentar! (Inspirado em BK Jayanti - "The power of pause")

  • Decisão: uma companheira inseparável

    Então você acorda e toma uma decisão. Depois sai para trabalhar e decide algo mais. Vai almoçar e resolve decidir um pouco mais. De noite passa no supermercado, procura aqui-ali e mais uma decisão. Volta para casa e novamente aí vem ela. Antes de dormir, provavelmente a decisão para o dia seguinte. Fim de semana, feriado, dia, noite, mais dias, horas, minutos, a todo o tempo - pensou, decidiu, está feito. E as decisões vão afetando o nosso cotidiano, como companheira inseparável, indelével, infalível... Aquela decisão tomada algumas décadas atrás e agora você está onde está. Uma decisão cumprida há alguns anos passados e você percorre os caminhos do agora. Tanta decisão apresentada ontem e hoje você adaptando-se aos rumos atuais. Seja qual for a decisão, os reflexos lhe acompanharão. Independente da importância de tal decisão, você carregará seus efeitos adiante. Invariavelmente, somos o resultado da soma das decisões multiplicada pela divisão das bifurcações encontradas, subtraindo as renúncias praticadas. Assim mesmo! Tão profuso quanto imponderável, pois não há como e porquê viver sem elas, sem tê-las conosco. Andamos com as decisões em nossos bolsos. Não se pode viver sem o alimento nem sem a decisão do que alimentar-se. Não se pode andar sem direção nem sem a decisão de onde ir. Não se pode alcançar um objetivo sem dar o primeiro passo nem sem a decisão de querê-lo. Um instante apenas sem uma decisão e o vazio toma conta de nossas mentes. Mas até mesmo uma vazia é capaz de decidir. Optar pela falta de ação ou querer ficar na inércia mental é sobrepujar o intervalo da falta de decisões. A total falta de decisão pode significar um estado de invalidez, incapacidade, perda de sanidade, alienação. Fator crítico à existência do ser. Já a indecisão, voluntária ou não, configura-se praticamente um delito circunstancial, quase uma violação do livre arbítrio. A vitória dos indecisos é o ocaso no céu cinzento, que embora haja um sol, não há frestas onde os raios de luz possam passar. Há que se decidir, ainda que se plante ventos e venha colher tempestades. Há que se decidir, preferindo ter o sol brilhando na consciência a ter nuvens de tormenta cobrindo-a. Há que se decidir, alcançando os ombros dos que conseguem, ao invés de tocar os calcanhares dos que desistem.

  • Os olhos e o mundo: espelho da alma

    Um sábio disse: "Quando o seu olho é bom todo o universo é luz”. A vida é uma universidade exigente, formadora de excelentes mestres. O mundo é a sala de aula e apresenta a cada aprendiz as lições cabíveis para o aperfeiçoamento e a devida evolução. A maior dificuldade é o melhor professor. As lamentações apenas se manifestam nos lábios dos maus alunos. Quem está no Caminho deve agradecer cada problema oferecido, percebendo a oportunidade de superação e fortalecimento do próprio ser. Versos de um poema místico de Rumi: “Saia do círculo do tempo e entre na esfera do amor. Se queres a visão secreta, fecha teus olhos. Se desejas um abraço, abre o teu peito. Se anseias uma face com a vida, desmanche teu rosto de pedra. Por que insiste em matar a vida justo onde ela deva nascer? (...) Aceite esta oferta: ofereça uma única vida, a sua. Receba em troca, ao nada pedir, mais de mil”. Você tem oferecido ao mundo o tratamento que deseja para si?  Você age em perfeito acordo com o mundo ideal dos seus sonhos? Cada qual é responsável pela própria felicidade. Ela é uma construção interna de entendimento e aperfeiçoamento, uma introspecção, a própria quietude do íntimo. Em suma, é um Caminho solitário. Mas não basta. Depois de aprender e se transformar é vital compartilhar a beleza de nossa bagagem sagrada. Oferecer nosso melhor é fundamental para que possamos avançar. É hora de romper a casca do ‘Eu’ para viver o âmbito do ‘Nós’. Movimento, palavras e abraços. É momento de sermos solidários neste Caminho”. O amor ao próximo é a energia mais poderosa. A cada escolha definimos as energias que passarão a integrar o nosso ser, aumentando ou perdendo o  poder pessoal; intensificando ou apagando a própria luz. A Luz é uma flor composta de muitas pétalas. Cada pétala é uma virtude - partes indispensáveis que aprendemos a semear no íntimo para que possam germinar em infinitas flores. O amor é o miolo da flor a dar sustentação às pétalas, é a seiva que alimenta e anima, ao mesmo tempo em que se tornar o fruto em  mudança de  estação. Ao permitir que o seu coração se funda a milhares de outros, você multiplica a força do amor no universo. Este poder também será seu. Esta será a magia do Caminhar. Na essência, somente possuímos aquilo que entregamos. Se não entregamos é porque ainda não temos. Mas por que se arrastar como lagarta se temos as asas da borboleta? Se for para se enterrar que seja para virar semente e renascer. A esperança da colheita está na semente plantada. O mundo é apenas o exato reflexo do universo que cada qual traz em si. É possível mudar a qualquer momento. Feio ou bonito; escuro ou brilhante; pequeno ou infinito, tudo se resume a uma escolha, um olhar diferente. Se você está bem consigo estará bem com o mundo. O olhar que cada qual tem sobre si mesmo será a lente pela qual enxergará a vida. Isto definirá a clareza, as cores e a extensão do universo que é o mesmo para todos, mas diferente para cada um de nós. O mundo, belo ou cinzento, será sempre o espelho da sua alma. (Adaptado de um texto do site Yoskhaz)

  • Fazer o Tempo Parar de Voar

    Você já parou pra ver como é a sua relação com o tempo? Sim, existe uma relação complicada entre o tempo e cada um de nós. Quantas vezes achamos que ultimamente os anos passam mais rápido!? Às vezes queremos que o tempo passe rápido. Depois queremos que ele demore. E às vezes ficamos surpresos -  "nossa, como o ano passou rápido!" "Será que o mundo está acabando?"... Vejamos: Quando criança, o tempo demorava passar. Quem não ficava ansioso pela chegada do dia do aniversário, do Natal, das férias, etc? Então, adulto (e envelhecendo) queremos que o tempo não seja tão agressivo, ou ficamos sempre contando como/quando os dias/anos passam. Trata-se de uma equação simples, que tem a ver com o tempo em que estamos nesse mundo: Com 5 anos de idade, 1 ano representa 20% de nossa vida. Com 10 anos de idade, 1 ano já representa 10% do nosso tempo de vida. Aos 20 anos, já temos 1 ano representando 5% (metade do anterior!). Pelos 40 anos, 1 ano representará menos ainda, 2,5% de tudo que vivemos. Já pelos 80 anos... 1 ano vai representar apenas 1,25% de nossa preciosa vida. Pois bem, o tempo é relativo. Tal como é uma contagem subjetiva. Mas tomando como verdade, a que conclusão chegamos? Que é a rotina, a falta de novidade, a repetição de mesmas experiências que fazem o tempo voar. Nosso tempo de criança vinha sempre preenchido de novidades, descobertas e experimentações que faziam com que horas, dias e tempo passassem mais devagar. Agora que crescemos, amadurecemos e temos mais décadas vividas, vamos descobrindo menos, sentindo medo de experimentar, tendo receio de negar a rotina, de perder a sensação do conforto. No entanto, pequenas mudanças bastam para fazer diferença em nossa relação com o tempo e o cotidiano: - tentar um caminho diferente do habitual entre a casa e o trabalho; - ao longo do ano, visitar novos lugares, um amigo ou um parente distante; - inovar no hobby/passatempo ou no trabalho/profissão; - adquirir novas formas de lazer sozinho e em família; - conhecer pessoas novas; - praticar o "carpe diem"; E a mais desafiadora das dicas: - acreditar num futuro melhor. Afinal, nos últimos tempos, que ganhamos expectativa de vida, não podemos perder a perspectiva da vida. (Inspirado num artigo da Revista Galileu)

  • Do cultivo do perdão até a colheita da gratidão

    Há um abismo entre o perdão e a discórdia. Nele vive a esperança do esquecimento espontâneo. No entanto, um algo simples pode ser inatingível, uma vez que muito se faz uso da insensatez. O perdão é divino? Não! Perdoar é humano. Perdoar não requer ciência de outrem. Forgive to forget. Perdoe pra esquecer. Perdão é dar sem esperar nada receber. É absolvição. Sua e de seu semelhante. Diz uma suposta lenda hindu que a divindade  do homem está escondida nas profundezas do próprio ser.  Mas para encontrá-la é preciso o conhecer a si mesmo,  saber driblar a ilusão e o egoísmo, controlar a mente e sentidos,  obedecendo a Lei Divina do Karma - da causa e efeito. E o poder do silêncio?  Basta o esforço do calar-se! Não precisa olhar nos olhos do próximo, pra saber o que ele traz de sagrado. Só fechar os olhos e declinar a cabeça, Venerar tanto o próprio sentimento, Quanto reverenciar o sentimento alheio, cultivando o amor e a pureza da alma. Empoderar-se da quinta essência Divina, Interligar-se como filhos de um único Universo. Quem busca afastar a angústia acaba atraindo a frustração; Quem se entrega ao acaso acaba devolvendo a indiferença; Enquanto se espera algo involuntário se percebe o algo em troca; Enquanto se recolhe à quietude do coração se obtém as respostas; Quando tudo é constante, ainda há o infortúnio; Quando nada é bastante, ainda há o obstáculo; Quanto mais se vai adiante, ainda pode haver retrocesso; Quanto menos se aproxima de Deus, menos se confia no homem; Como encontrar a temperança em meio à tormenta? Como recuperar a crença onde apenas se vê incoerência? Porque é na tempestade que se formam os bons marinheiros; Porque é na terra firme que se fincam as mais fortes raízes. Quisera ter a coragem de ser tão grande quanto o Criador te fizeste... Pudera ser o orvalho da manhã a cada lágrima tua que choraste... Serdes forte e corajoso para enfrentar sem medo de perder. Outrossim, reitera-te e persevera, e então, cala-te e perdoa. Até cobrir o tal abismo e usufruir dos frutos da gratidão.

  • Os professores nossos de cada dia

    O gosto por aprender, aprender, aprender todo dia... Por onde vamos, sempre encontra nossos "professores". Sempre assim, dia após dia, graças a estes professores seguimos aprendendo e ensinando... em círculo virtuoso. Aprendemos a fazer silêncio com os faladores; Aprendemos a ter tolerância com os intolerantes; Aprendemos a praticar a bondade com os maldosos; Aprendemos a ser solidário observando como agem os egoístas; Aprendemos a usar educação e gentileza pois lidamos com os arrogantes; Aprendemos a tratar bem os animais porque vemos rudez e brutalidade nos homens; Aprendemos a corrigir defeitos admitindo nossos próprios erros; Aprendemos com esses muitos professores que encontramos todos os dias. E assim, que tal escolher alguém para ensinar algo mais do que aprendemos? Que este alguém seja aquele aluno que vemos logo cedo, quando olhamos no espelho.

  • A transformação da essência da transformação

    Com o passar do tempo é comum a gente parar pra pensar sobre o que mudou em nossa vida, em nossa famílias, na sociedade, no país, no mundo todo. Pensamos nisso de forma espontânea, em vários momentos e por qualquer que seja o motivo, quando pensamos, normalmente temos boas lembrançase frustrações. Seja quais forem, entendemos que na vida tudo muda, tudo passa, tudo renasce, tudo renova, enfim, tudo se transforma. Como a própria ciência já se encarregou de definir e provar que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", nunca é demais a gente se lembrar disso. Afinal, aquilo que nossos olhos podem ver - e até o que não podem - passam por transformação. É a mudança de estado, seja natural e físico, seja artificial e químico. Tudo que é matéria, passar por transformação. Transformação. A palavra certa, que ao falar logo, nos levamos a pensar em mudança, mutação, passagem, alteração, evolução... O que ontem era pode não ser mais. O todo antes pode agora ser parte. O mínimo poderá se pluralizar. O pouco pode vir a ser muito. O maior há que se multiplicar. O inteiro dobra e se desfaz. O simples ato de ser átomo. O ínfimo que aqui nos traz. Três panelas dispostas no fogo com água fria. Numa coloca-se uma cenoura, noutra coloca-se um ovo e na outra coloca-se café em pó. O tempo vai passar. Na primeira, a cenoura que era dura, vai amolecer e a água vai ser a mesma; Na segunda, o ovo que era mole vai endurecer e a água vai diminuir; Na terceira...  o café transforma a água. Proponho a analogia: Quantas vezes nos transformamos em cenoura, amolecendo nossa coragem, amaciando nossa vontade, enfraquecemos nossa matéria, sem afetar o ambiente? Quais as vezes que nos tornamos o ovo, endurecendo nossas palavras, enrijecendo nosso humor, avolumando nossa matéria, comprometendo o espaço em torno de nós? Quantas e quais foram as vezes que fizemos como o pó de café, elevando, harmonizando e colorindo o lugar onde passamos, agradando, mudando o astral e ainda causando o bem-estar? Quiséramos ser matéria, transformada mas transformando, evoluída mas evoluindo, passando mas ficando... em essência.

  • Nascer, crescer, parecer, perecer... viver!

    Somos semente, fruto, toda esperança. Então nativivos. Nascemos. Somos pureza, inocência, plena castidade. Depois crescemos. Pois brincamos. Somos caras e bocas, menos pureza. E mais crescemos. Daí despontamos. Somos corpo, hormônios, não tão castos. Ainda crescemos. Então adolescemos. Somos dúvidas, vozes, pouco inocentes. Mais e mais crescemos. Já amadurecemos. Somos convictos, desvios, mais fortes. Por aí aparentamos. Até emparelhamos. Somos reprises, reformas, meros capazes. Vezes seguros. Nós caminhamos. Somos prudência, proteção, carentes corpos. Múltiplas andanças. Nos desgastamos. Somos latentes, conformismo, perdendo formas. Longos percalços. Ora envelhecemos. Somos saudade, resiliência, perdas e ganhos. Grandes esforços. Eis que perecemos. Somos poeira, herança, pobres almas. Eternas lembranças. Vivemos.

  • Viver é uma arte. Ser autor ou artista?

    É fácil perceber como certos trechos de músicas falam exatamente aquilo que precisamos ouvir. Respiramos fundo com versos de poesia que dizem o que queremos de dizer mas não encontramos aquelas palavras exatas. Ficamos admirados quando vemos algumas cenas de filmes mostrando momentos e lugares onde queremos estar. Uma frase famosa tenta explicar isso: "a vida imita a arte que imita a vida". Mas... querendo viajar um pouco mais na maionese, proponho o seguinte: a) imagine você assistindo o filme que narra sua própria vida, como se fosse uma reprodução fiel ao que você já viveu, está vivendo ou que vai viver. E ai? Seria um filme de realidade ou ficção? Seria do gênero comédia, aventura, terror, drama ou tudo isso ao mesmo tempo? Seria na faixa de classificação livre ou para maior de idade? b) imagine um grande compositor (famoso ou não) escrevendo uma canção em homenagem a você e sua trajetória de vida. Também vale imaginar você sendo o grande compositor ou intérprete desta canção pois será sua vida na canção da sua vida. c) sendo mais comum porque muitos já o fizeram, que tal escrever e publicar um livro com a sua biografia (até quem sabe apenas autorizar que outra pessoa escreva). Que título esse livro teria? Haveria um prefácio especial e dedicado a alguém? Daria para seu filho ler? Não parece ser um exercício simples, né! Talvez nem traga benefício algum fazer tal proposição. Mas não importa, pois o que trago aqui é a reflexão do que a vida da gente tem a contribuir para a arte. Tal como a arte possa contribuir para nossa vida. É sempre uma questão complexa ter o domínio total do que temos, do que fazemos, daquilo que sonhamos e de tudo o que esperamos em nosso viver. Por mais que sejamos donos do nosso nariz, de algum modo temos de pagar por ele. Quando não no sentido monetário,  pudera ser no figurado, vez em que, ora na vida fazemos papel de autor, ora papel de artista. Costumamos dizer que há coisas na vida que não tem preço. De fato, existem. No entanto a difícil arte de viver nos cobra o preço de servir e ser servido, de comprar o futuro, alugar o presente e vender o passado, de construir uma história, preservar uma imagem e deixar nome na memória. Terminar a obra de arte em si, ao mesmo tempo como personagem e espectador. Para fechar a dissertação vou adaptando o trecho de uma música que traduz um pouco do que foi abordado. "É apenas um pensamento, só um pensamento. Mas, se minha vida está para alugar e ainda não aprendi a comprá-la, então não mereço nada mais do que tenho. Porque nada do que eu tenho é verdadeiramente meu. Sempre pensei que adoraria viver perto do mar, viajar por todo o mundo, viver de forma mais simples. Se já não tenho ideia do que aconteceu, se foi só um sonho ou  foi apenas um pensamento, enquanto vou assim com medo de falhar, sem nem tentar, como vou saber que estou vivo?"

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