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  • Primavera que os ventos trazem (e que levam)

    Primavera vem colorir nosso ano! Será cor de rosa? Ou será azul claro? Ou que seja a cor bem mais querida... Uma vez mais primavera, flor abençoada. Nova primavera sua, Meus mais intensos meses. Mais anos que seja vida, Viva e bem mais vivida. Há que se rever a caminhada, Em subida e em descida. Dar conta de fincar raízes fortes. Da árvore da vida somos sementes. Nascemos, crescemos, morremos? Não! Novos frutos deixamos, outras marcas, Quais histórias, quantas memórias? Deve estar num lugar deste país Que também deve estar por aqui, sinto! Do lugar onde o verde é mais verde Onde o azul do céu é mais claro e limpo. Há dois corações, separados pelo tempo Dois corações, unidos pelo desencontro Coração daqui quer abraçar o coração daí Para onde eu for te levarei comigo Onde você for ainda quero estar contigo Até onde estiver seu coração. Eis que será a mais bela estação  Por seu tom colorido. Folhas secas, desgastes causados ao tempo. Feridas, desfrutes, bons tratos, velhos trapos. Plantas adornam, pessoas não. Deformam. Pessoas escolhem, plantas não. Encolhem. Somos frágeis como as folhas ao vento; Saímos do pó, poeira que os pés deixam; Tecidos, peças, partes, por fim... pedra inteira.

  • Palavras em vida, benditas, nutridas de amor

    Eis o tão falado amor, que é esperança Eis o tão contrário a si, o mesmo amor. Eis o tão desejado amor, que é vida plena. Versos sinônimos, ditos e cantados, pois enquanto o amor não está, é a esperança que nos mantém de pé, que nos conforta à espera de uma vida mais amena. Vida insana que só é possível se bem viver com o coração espalhando amor, viver de forma intensa, até que a esperança nem mais seja presente, ante a brevidade da vida. Ao menos com esse puro sentimento que tanto desejamos, terá a esperança feito seu papel. Para aqueles momentos em que você acha algumas coisas ruins, que outras coisas não estão melhorando, Para quando você pensa que o que não está bom precisa melhorar, e o que está bom não se deixar estagnar. Em verdade, não sempre são as coisas que estão ruins, e sim o fato de que costumamos vê-las assim. Que se as coisas vão bem queremos ainda mais e mais. Nada é suficiente e do que se tem não se dá o devido valor. Vale aquela velha máxima: - "O meu que é também seu, mas o que é seu não é exatamente nosso". Embora sejam as coisas como são, quando não lidamos bem com as palavras, nuvens cinzas podem pairar sobre nossas cabeças. Afinal as palavras têm força, ditas, faladas ou gritadas, seja da boca para fora, seja do coração para fora, produzem efeitos imediatos sobre os meios, os fins e os inteiros. Talvez as meias palavras. Também têm força as palavras ditas em silêncio, para dentro de nós mesmos, ou para fora, pronunciadas pela voz dos pensamentos. Palavras fortes, que os pensamentos dizem, falam e gritam, empregam o peso dos sentimentos, tal que a mente as profere e o coração as percebe. Mas também tem força as palavras ditas em silêncio, para dentro de nós mesmos, pronunciadas pela voz dos nossos pensamentos. São palavras fortes, que os pensamentos dizem, falam ou gritam, conforme o peso dos sentimentos, e que a mente as profere e o coração as guarda. Cedo ou tarde, tais palavras vão saindo pela boca, libertando desejos aprisionados, emanando alegrias ou propagando tristezas, indubitavelmente. Cedo ou tarde, tais palavras poderão ser ditas, libertando sentimentos aprisionados, emanando alegrias ou tristezas. Tanto que se costuma dizer que a boca fala daquilo que o coração está cheio. É por assim dizer: se você tivesse de comer suas palavras, elas o alimentariam ou o envenenariam? Vale ou não meditar sobre isso!? Mais vale ainda usarmos a força das palavras, nos esforçando para o bem dizer e, nutrindo-se de amor aos quatro ventos, por melhores tempos, mais doces momentos. Assim sendo, melhor usarmos a força de palavras soltas ou até mesmo de palavras presas, desde que o valha, para a força do bem dizer, do bem querer...

  • O sentido do acaso é, por a acaso, não fazer sentido

    Viemos, estamos aqui. E vivemos. Por quanto possível for. Buscar um sentido diferente para o acaso. Isto se possível for. "Nada é por acaso", muito se diz. De fato. Por acaso nada acontece. Se acontecer, um fato há de se tornar. E se um fato for, acaso não será. "Obra do acaso", costuma-se dizer. Se acaso for, obra não há de se tornar. Descobrir que o acaso, pelo simples fato de ser por acaso, sentido nem sempre há. Caso raro, mas se pudermos, vale considerar apenas o fato em si. Fato que, por vezes, nos restam dúvidas. Perguntas vazias que, certas vezes, nos  enchem de dúvidas. Respostas vagas que, quando feitas, nos  preenchem com as tolices do mundo. Mundo que tem pressa. Todo mundo tem pressa. Tanto que se perdermos tempo, ficamos sem mais tempo a perder. Pressa e rapidez. Diferentes são. Urgência e velocidade. Ambas são, indicam para correr. Correr do tempo, com o tempo e contra o tempo. Tempo que urge. Vento que sopra. Estação que passa. Vontade que cobra. Corpo que corre. Desejo que sobra. Mente que também corre, mesmo em corpo dormente. "Mens sana in corpore sano", diz-se. Sim, mas corpo não mente. Mente sim! "Cabeça não pensa, corpo padece". Dizem. Corpo que se cansa. Mente não! Corpo envelhece. Memória permanece. Seja fato, ou por acaso, nada basta. Basta seguir adiante. Lá adiante, além da linha do horizonte, que deve ter aquele lugar tranquilo onde  possamos viver em paz. Nesse caso, por certeza, seguir até encontrar esse lugar. Ser capaz. Invadir, brigar, tomar o que nosso, de fato e de direito. Caso não seja, na dúvida, seguir em frente e fazer direito. Buscar o sentido de estarmos aqui. Afinal, isto sim, não é por acaso.

  • O que somos, temos e podemos

    Como é importante nos lembrarmos que somos fracos diante das enfermidades, somos frágeis diante da brevidade da vida, somos volúveis diante das próprias vontades! Nada como ter fortes laços familiares e sociais para nos ajudar a suportar contra tantas adversidades! Oh, quão bom e maravilhoso é, que os irmãos possam viver em união! - como diz o belo salmo cento e trinta e três! É certo que, os altos e baixos do curso natural das coisas nos tornam vulneráveis, frente aos muitos percalços do ano, do dia, da vez. É vero que, nunca estamos livres das perdas, sejam elas materiais ou humanas. É sério que, ainda assim, devemos seguir e lutar, sem nos deixar sucumbir a mediocridades, a atitudes desprezíveis, a desejos descartáveis. Resistir, ser firmes, valentes e confiantes no próprio umbigo, mas sem negar o apoio conjunto, o companheirismo coletivo e o bom convívio sócio-familiar. Sendo tomados pelos infortúnios das manhãs, tardes e noites, por vezes recorremos aos valores herdados desde que nascidos. Depois, quando crianças, mais e mais crescidos, até quando adultos e idosos. Não tem jeito, ora ganhamos, ora perdemos... Há quem negue os vícios do passado percorrido, há quem dê as costas para os atos do presente, bem ou mal vivido. Porém ninguém está isento dos frutos, bons ou podres, que no futuro hão de ser colhidos. Afinal, atos e fatos de nossas vidas são registrados como depósitos e retiradas, taxas e juros, descontos e encargos, trocos e trocas, descontos e gastos, lucros e perdas, todos resultantes do movimento diário na conta corrente que cada um de nós possui aberta no "Banco Destino S/A". Qual seja, havemos de ser parte inseparável de um cabedal humano, ser o tijolo bem colocado de um edifício domiciliar. Não sejamos elos fracos de uma corrente sanguínea, muito menos a peça solta de um laço fraternal, tampouco, um corte profundo na carne tenra de um cordão umbilical. A forma como pensamos determina o rumo de nossas ações. A forma como agimos determina o rumo de nossos resultados. Porque somos água e pedra, poeira e sopro, ferro e fogo, átomo e éter; alma e corpo. Temos sangue, carne e osso. Pés na terra, cabeça, tronco e membros no ar. Não raro, ficamos presos no canto escuro de nossas ilusões, gozando férias no paraíso das vaidades, calçados pelas velhas posses terrenas, personificados por marcas e modelos, forjados por atitudes torpes. No entanto, resta-nos pouco. Temos menos do que pensamos. E do pouco que temos, será nosso apenas até que o tempo e a terra nos pereça. Porquanto, resta-nos galgar os sete passos para a profusa eternidade. Podemos sim, ser mais seres igualmente humanos. Ser menos número, estatística, probabilidade. E sim, podemos ser mais unidos, por incrível que pareça.

  • Não Procure o Amor. Você o merece!

    Não procure o amor. Não se apaixone pela ideia de estar apaixonado. Não seja ingênuo(a), pois amor não se cria, se constrói. Amor é tempo, é perdão. É compreender o tempo do outro, é saber esperar acontecer. Não perca tempo, até porque você não o tem. O tempo não é meu. Não é seu. É de ninguém! Amor só se for inteiro, não se for metade. Os outros serão sempre uma soma, não metade. Você é Você por inteiro, com amor você multiplica, sem ele a vida diminui. Amor é fogo, é ferida que dói sem sentir, é solitário, tão contrário a si é o amor... (Assim dizia o poeta) Quando você já fez tudo o que podia, o jeito é esperar. Nada adianta espernear, chorar, gritar,  ficar revoltado... A resposta será a mesma: Espere!! Quando não tiver mais forças, continue esperando. Não adianta confiar que o outro tenha o remédio. Que o outro tenha a cura imediata. Que o outro seja aquela bula: especialista em recomendações fantásticas, receitas fenomenais de sucesso e abrandamento de corações aflitos. O outro também vive com suas dores e medos. O outro também chora num canto sozinho. O outro também se esconde do mundo escuro. Quer um lugar para caber e morar, para ser ilha, um porto seguro... E enquanto isso, o mundo gira velozmente, em que a cada dia o sol nasce de novo. (Assim escreveu Ester Chaves) Você merece um amor que a(o) ame quando estiver despenteada(o), aceitando as razões que te fazem acordar rapidamente, e os medos que não te permitem dormir. Você merece um amor que faça com que te faça sentir-se seguro. Que te ajude a conquistar o mundo com o simples gesto de pegar sua mão. Que te deixe sentir o conforto de seus abraços se encaixar perfeitamente, com um carinhoso modo de tocar sua pele. Você merece um amor que deseje estar ao seu lado, visitar o paraíso apenas olhando seus olhos, e que nunca fique entediado lendo suas expressões. Você merece um amor que te ouça cantar, que apoie as tuas loucuras, que respeita a tua liberdade e que te acompanhe em seu voo, sem que nunca lhe deixe cair. Você merece um amor que afaste as mentiras. Merece aquele amor que afaste a tristeza, que leve embora o temor da solidão, que traga Sonhos, Café e Poesia. (Assim queria Frida Kahlo)

  • Morte em vida de um povo severino

    Um povo, um país, uma estória. Sim, estória, porque a verdadeira história vamos ter de reaprender a escrever. Apontem seus lápis e empunhem seus brochuras, espirais, folhas enrugadas que uma nova prosa vai começar. É sobre a morte em vida de um povo severino, se é que algo assim pode ser crível, ainda que seja pelo menos possível. E tem a ver com proliferação  de políticos boquirrotos capazes de legislar em causa própria à base de troca com troco. Sobre toda forma de intolerância, que extrapola a ponta do consenso. De quando toda forma de violência ultrapassa a porta do bom senso. E quando se perde a pinta o errado e o certo. Decerto que, Não há mais razão de ser, Não há mais domínio da sanidade, Não há mais justificação do querer, Não há mais sinônimo de dignidade. Sequer a que chamar de ser humano. Seria hoje a nova tendência de compreensão das reinvindicações coletivas através de fracas convicções individuais? Terá sido ontem a impossibilidade de se ouvir as velhas súplicas do incomum cidadão comum? Ou será amanhã este o último modo com o qual os fins jamais justificarão os meios? Qual nada! São as opacas cores da violência! Carro preto versus carro branco, camisa alvinega contra mancha verde, bandeira vermelha invés de lenço verde-amarelo, barbicha cinza x corpo arco-iris... etc e tal. Tal que, tornar-se-ão estes os sinais de tempos loucos, de ventos uivando em nossos ouvidos môcos, modos de dizer 'não' e 'sim' a cérebros ocos. Qual seja! Seja qual for, seja qual cor, não importa. Tão pouco importa qual a cor da grama. Para quem quer, para qualquer, não conta. Quem mais se importa é quem não mais se suporta. Dentro das cabeças residem ideias mortas. Ideais em decomposição destes reles mortais. Quase não há mais certeza do que vale. Oque mais vale é o ato, menos vale o fato. Mais ainda distribuir sopapo, do que bater papo. Mais vale bater panela, quebrar prato, Botar fogo, queimar dinheiro parco, Cortar na carne, partir ao meio, Denegrir a imagem, depredar o que é alheio, Cuspir na cara de quem não tem respeito, Ferir a alma e o orgulho de um país inteiro. Vemos tudo, mas damos de ombros. Vamos lamentar, talvez, um dia mais adiante, Talvez, se estvermos diante dos escombros. Quê fazer? Se onde existe o óbvio há quem traga a dúvida. Se onde existe a calma há quem solte o grito. Se onde existe a clareza há quem o deixe escuro. Onde a vez do imundo é falar do mal lavado, Onde a voz da infâmia é calar a do renomado. Será Assim! Enquanto a falsa cara da mentira suplantar a real face da verdade, A arrogância e a hipocrisia continuarão involuir a raça humana. Ah, Pobre diabo! Pobre homem-humano, sugismundo! Mal sabe a cova rasa em que estás, A sete palmos porcamente medidos, É a parte que lhe cabe deste latifúndio!

  • Invictus: uma realidade

    Do fundo desta noite que persiste A me envolver em breu - eterno e espesso, A qualquer deus - se algum acaso existe, Por mi’alma insubjugável agradeço. Nas garras do destino e seus estragos, Sob os golpes que o acaso atira e acerta, Nunca me lamentei - e ainda trago Minha cabeça - embora em sangue - ereta. Além deste oceano de lamúria, Somente o Horror das trevas se divisa; Porém o tempo, a consumir-se em fúria, Não me amedronta, nem me martiriza. Por ser estreita a fenda - eu não declino, Nem por pesada a mão que o mundo espalma; Eu sou o senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma. (William Ernest Henley - escritor britânico) Posted by  facebook.com/ronaldojunior007

  • Formas de buscar felicidade

    Sob inspiração de um texto creditado ao monge budista Matthieu Ricard, aqui  humildemente faço questão de trazer nove formas de buscar felicidade, mas que não vão tornar alguém realmente feliz: * Ser rico, poderoso e famoso.    Queira apenas um destes, pois os três juntos, não lhe fará feliz. * Achar que o mundo é seu catálogo de pedidos.    Querer tudo - ou muito - fará lhe restar pouco. * Desejar ser livre pra fazer tudo o que lhe vier à mente.    Isto na verdade lhe fará escravo de seus pensamentos. * Procurar sempre um prazer após o outro.    A sensação de prazer acaba rápido e o resto fica sendo entediante. * Querer se vingar de forma de quem lhe ferir.    Fazer isso lhe tornará tão mal quanto quem prepara veneno. * Esperar ser elogiado e não gostar de enfrentar críticas.   O elogio pode lhe corromper mas a crítica lhe ajudará a progredir. * Eliminar todos os seus inimigos.    A animosidade nunca trará alento ao coração. * Não querer enfrentar grandes  adversidades.   A falta de desafios lhe deixará fraco e vulnerável. * Focar os esforços em apenas cuidar de si.    O amor altruísta e a compaixão são as raízes da felicidade plena. Afinal, alguma pessoa influente já disse isso mas não custa repetir: "A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, bens materiais ou conquistas aparentes não vão lhe proporcionar felicidade."

  • Deixa ver, deixa vir ou déjà vu

    Nova estação, trimestre se aproxima Outro mês que acaba, dia que termina Tudo de novo, outra vez e novamente Certos, por termos feito mais e melhor Corretos, em termos do que é bem feito. Justos, pra ser mais exato Porque somos mais aptos Poder nos orgulhar dos fatos Podermos manter tudo intacto. Concretos, embora com defeitos Diretos, querendo errar menos Retos, tanto quanto os desfeitos Não é o fim, é mais ou menos Que um caminho estreito. Caminho, que vai e que vem, Sem rumo e que dá voltas, Sem cercas, com porteiras. Por quais caminhos transitamos? Nem sempre ao destino chegamos Ainda que, entre chutes e tropeços Nossos objetivos alcançamos. A passos largos, passo reto No entanto, um novo trajeto Pode ser sempre um recomeço Deixa ver, deixa vir ou déjà vu.

  • Começar já é metade do caminho

    Vai embora o "ontem" deixando conosco a dualidade do dia com a noite. Chega o "hoje" para colorir mais uma folha do livro de nossas vidas. Virá o "amanhã" para questionar a  consistência dos nossos atos. São ímpares! O ontem, o hoje e o amanhã não ficam juntos. Apenas se encontram, se renovam, cumprem um ciclo. O sol brilha de dia renovando a terra. A lua brilha de noite renovando a maré. Somos pares. Duas faces. Dois lados. Devemos seguir um ciclo de renovação. Pois tudo é breve, efêmero e passageiro. Tal como os segundos, os meses, as estações... Contemplar o fogo ao meio-dia e vislumbrar o ar puro da meia-noite. Alcançar o número ímpar e completar a parcela do conteúdo dado pelo Criador. Por começar já se tem metade do caminho andado.

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