Sempre os mesmos velhos medos. E o que encontramos?
Ano após ano correndo sobre este mesmo velho chão Apenas como duas almas perdidas nadando num aquário vazio
Você trocaria o papel de coadjuvante numa guerra pelo papel principal numa cela?
Tanto quiseram que lhe fizeram trocar Sua zona de conforto pela mudança Do ar quente por uma brisa fria Das cinzas quentes por árvores podres Trocar seus heróis por fantasmas vivos
Não. Você não é uma sombra na escuridão.
Mas o negro da noite lhe faz perecer O claro do dia lhe ofusca a visão
Você acha que você pode descrever Um sorriso sob um véu? Consegue distinguir um campo verde de um trilho de aço frio? Ou céus azuis de um resto de dor? Sabe distinguir o paraíso do inferno?
Você tanto quis e agora você está aqui Aproveite a estada, pois a passagem Por aqui será por pouco tempo
Tanto a nem perceber Mais tarde ou cedo O bastante; viver.
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