O Bambu japonês: simples, nobre e sagrado. Perfeito não é, belo nem tanto.
Algo bem relevante em relação ao bambu: apesar e não muito levado em conta por nós ocidentais, os japoneses levam muito a sério o cultivo e a cultura (ensinamentos) em torno do bambu.
É uma das árvores mais resistentes que existem. É tão durável quanto o concreto e a sua tração é comparada ao aço. E de sua exploração produtiva e econômica, podemos observá-lo na alimentação, da produção do álcool, na celulose, reflorestamento e artesanato, decoração e movelaria, até mesmo em estruturas sólidas para construções, entre outras coisas.
Casualmente, descobri que existem sete lições verdadeiras sobre o bambu:
1ª lição: Se curva mas não quebra.
Com suas raízes são profundas, demora crescer mais só cresce para o alto.
2ª lição: A fragilidade é somente aparente.
Suporta bravamente invernos e verões extremos, sobrevive a vendavais.
3ª lição: Vive sempre em comunidade.
Não cresce sozinho, o grupo cresce junto, mantendo as raízes próximas.
4ª lição: Não se deixa derrotar pelas adversidades.
Curva-se de tanta neve sobre eles, mas volta ao lugar, por seus nós firmes.
5ª lição: Busca a sabedoria no vazio.
Seu interior é oco, é vazio para estar abertos à tudo que é novo e diferente.
6ª lição: Cresce sempre e sempre para o alto.
Para evoluir sempre, crescimento contínuo e cresce mais na estação chuvosa.
7ª lição: Procura buscar a simplicidade.
De poucos e pequenos galhos, é simples! Não perde tempo criando enormes galhos.
Dito isto, por que não passar a fazer uso destas lições, tendo o bambu como aliado?
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