Projetos na vida – parte 2: O Meio, O Princípio e o Fim

Controlar o trabalho, não quem trabalha.
 
Controlar o trabalho para concluí-lo.
 
Controlar o trabalho, por quem o executa.
 
 
 
Estas premissas estão diretamente relacionadas ao ato de coordenar uma tarefa ou atividade (trabalho) num projeto de qualquer natureza.
 
 
 
Coordenar entende-se não necessariamente gerenciar, supervisionar, cobrar ou acompanhar. Por coordenar entende-se começar, conduzir e terminar.
 

 
Ou simplesmente controlar. Portanto, coordenar = controlar.
 
 
 
Controlar é verificar se começou certo, porque senão basta recomeçar; se está sendo feito corretamente, caso não os ponteiros devem ser ajustados; e constatar que terminou correto, para então entregar o resultado, que é dar o feedback aos interessados/clientes/beneficiados.
 
 
 
E o que vai determinar a boa coordenação, se o controle foi adequado, é justamente a resposta do beneficiado.
 

 
Teríamos então algumas argumentações em contraponto aos resultados:
 
 
 
- Puxa, até que enfim!
 
[Indica que não foi no tempo ideal, mas pelo menos o trabalho foi concluído]
 
- Que bom, mas falta só um detalhezinho aqui...
 
[Indica que o tempo foi ideal mas o resultado não foi exatamente o esperado]
 
- Muito bem, podemos ir ao próximo passo?
 
[Indica que o tempo foi antes do prometido e o resultado foi bem atendido]
 
 
 
Qualquer resposta diferente destas indica que os métodos de coordenação/controle precisam ser revistos e melhorados.
 
 
 
Sob este foco, pode-se admitir que cada um de nós é o consultor e o coordenador. Mas como normalmente se nomeia pessoas só para coordenar um grupo de pessoas que vai executar, que pelo menos os coordenadores sempre apliquem as premissas acima.
 
 
 
Mas é dever nosso melhorar a qualidade do trabalho e do projeto. Cada um melhorando um pouquinho sua parte todos ganham com os resultados - quem faz o serviço e quem o recebe, a consultoria e o cliente, o projeto e a tecnologia da informação.
 
 
 

 
Com isso, abre-se aqui um espaço dedicado a melhorias ao aprendizado mútuo e contínuo adotando-se um material de apoio, que ajude a expandir conhecimentos a quem for conviver no durante e no pós-projeto:
 
 
 
* Base de conhecimento (estabelecer uma base de documentação voltada a soluções técnicas e funcionais); 
 
* O melhor e o pior (a famosa “lições aprendidas”, lista de tópicos polêmicos, resolvidos ou sem solução, decisões certas ou erradas, etc);
 
* Estudo de casos (relatos com ou sem comprovações de situações vivenciadas para um módulo em específico ou área de negócios).
 
 
 
Pode ser estuda uma forma de armazenamento e publicação de fácil acesso aos envolvidos direta ou indiretamente no projeto.
 
 
 
Por fim, incentivar a valorização de ideias é fator determinante em todo projeto. Algo do tipo “Caixa sugestões, críticas, propostas de melhorias” sempre funcionam bem.