Corpo que usa a alma, ao se corresponder com o espírito

Atualizado: 13 de abr de 2020

Em busca da melhor maneira de expressar o sentimento você encontra a maneira que melhor expressa seu pensamento.

Entretanto, nem sempre o que você pensa representa realmente o que você sente.

Confuso ou contraditório; redundante ou inconsequente? 


 
Não importa.

Partindo desta analogia, pela velocidade de um pensamento, o corpo pode querer nos dizer algo. Quer dizer à alma que está vivo, bem vivo; falar que quer viver mais, e melhor. Dizer que apenas viver não basta, quer transpor as barreiras do tempo. 


 
Mas não pode! 

O corpo não pode transpor as barreiras do tempo.

Só o espírito pode. 


 
E o faz. Para o espírito, não há tempo nem contratempo, quer encontrar um corpo, fazer dele o seu templo.

Quanto à alma? 


 
A alma é o veículo, o fio condutor, o elo... porque une o corpo ao espírito. E deles, faz sua morada.


 
Pode haver espírito sem corpo? 

Sim, por todo o sempre. Pois este, transcende.


 
E haver corpo sem espírito? 

Enquanto vivo, não. Pois vivo, este tem alma.


 
Enquanto houver alma, corpo (a matéria) e o espírito estão juntos.


 
Mais lúcida esta forma de interpretação, não!?

Por isso, importa.


 
Princípio vital, manifestação autônoma relativa à materialidade do corpo: é a alma. 


 
Conseguimos vê-la, percebê-la ou alcançá-la? 

Impossível, talvez.


 
Possível sim, é compreendê-la e alimentá-la, através de nossos sonhos, desejos e anseios.


 
Então veremos como ela se expressa, como pode querer nos dizer: 

- Estude-se, em silêncio! Enxergue-se, no escuro de seus devaneios. Visite-se, estando no seu interior, retifique-se. E encontrarás a sua essência.


 
Profundo?


 
De fato, pois as melhores respostas para nossas piores perguntas estão em nossa subconsciência.


 
Deste ponto de fusão, a alma pode comunicar-se ao corpo, mostrando onde pendulam a força, o peso, a massa, que fazem a matéria justapor-se ao espírito, carentes que são do mínimo equilíbrio contínuo.

Será, porquanto provável, esta a mais difícil tarefa: manter síntono o elemento corpóreo com a centelha divina, tal qual fomos feitos, mas que a profanidade do mundo, nos disso.